terça-feira, 9 de outubro de 2012

A cenoura, o ovo e o café


-

Uma menina se queixou ao pai sobre a vida e como as coisas estavam difíceis para ela. Já não sabia o que fazer - estava cansada de lutar e de combater.
Parecia- lhe que assim que um problema estava resolvido, um outro surgia. Então, o pai levou até a cozinha  encheu três pequenas panelas com água e
colocou no fogão.
Assim que a água começou a fazer , numa panela colocou cenouras , em outra ovo e , na terceira , pó de café.
Deixou que tudo fervesse, sem dizer uma palavra.
A filha esperou impacientemente , imaginando o que sairia dali.
Minutos depois, ele apagou o fogo.
Pegou nas cenouras, nos ovos e no café , colocando- se em recipientes separados.
Virou- se para a filha e perguntou:
- Querida , o que estás vendo ?
- Cenouras , ovos e café- respondeu ela.
Ele pediu- lhe para provar as cenouras. Ela obedeceu e notou que as cenouras estavam macias.
Ele, então, pediu- lhe que pegasse um ovo e o quebrasse. Ela obedeceu e , depois de retirar a casca, verificou que o ovo endureceu com a fervura.
Finalmente, ele pediu que tomasse um gole do café. Ela sorriu ao sentir o aroma delicioso e então perguntou :
- O que é que isto significa , pai ?
- Cada um destes - a cenoura, o ovo e o café - enfrentou a mesma adversidade , a água a ferver, mas cada um reagiu de maneira diferente.
A cenoura , que era crua e rígida , amoleceu e tornou- se frágil. Os ovos, antes frágeis , mesmo com a casca protegendo o interior , tornaram- se mais firmes e mais resistentes. Já
o pó de café é incomparável: depois de colocado na água fervente , ele mudou a própria água.

Após profundo silêncio, o pai prosseguiu:
- Qual deles ás tu ? Quando a adversidade bate à tua porta, como respondes ?
És a cenoura , o ovo ou o pó de café? És como a cenoura, parecendo firme e forte , mas , com a dor e a adversidade, murcha e torna - se frágil,
perdendo a sua força? Ou será que és como o ovo , começando maleável, mas, depois de sofrer alguma pressão da vida , torna- se duro ? A sua
''casca'' até parece a mesma , mas por dentro , está duro. Será que és como o pó de café? Transformas o meio que te aflige, alteras o que causa dor e ofereces
algo melhor e mais gostoso do que havia antes da adversidade ?



E você , como lida com a adversidade? Cenoura , ovo ou café ?






- Autor Desconhecido

quinta-feira, 21 de julho de 2011

A meu amigo, o Piracicaba

Xará, agente não deve nunca cuspir num rio, por menor que seja esse rio, porque ninguém pode dizer dessa água não beberei. Um rio tem curvas e voltas. O rio é como a vida: mistérios, sombras, grotas, reflexos de prata, remansose correntezas. O rio, por menor que seja, é uma lição de descobertas. Na escola as professoras mandam decorar que um rio é o curso de água que corre para o mar. Mas um rio é muito mais que isso. Um rio está acima das nações de Geografia; é mais que um traço trêmulo no mapa, é mais mistério que um artefato hidraúlico. Um rio são pedregulhos, a barranca, os chorões, os galhos debruçados sobre o espelho, anteriores às pontes de concreto. Um rio são os olhos insones dos peixes irrequietos, o lodo frio, a locados cascudos, o remoinho, a corredeira, o réquiem dos defuntos afogados, a urina dos muleques, o olor da pele das mulheres, o agachar das lavadeiras, o itinerário dos barcos eo silênco dos pescadores.
O rio é o patrimônio das pessoas simples, das cabritas e dos pássaros.
O rio é grande monumento da cidade.
Xará, dize- me que rio tens, te direi quem és.
Teu rio é o horóscopo de teu futuro: claro, pardo ou escuro
Teu rio mostra o que pensas das pessoas, o que fazes com as pessoas e às pessoas; se és um homem livre, bom, sensato, feliz ou se és apenas um homem que não tem sequer a alegria de um rio.
O cheiro do rio é teu atestado de antecedentes.
Xará, um rio pode ser o riso líquido das crianças ou as lágrimas secas dos velhos.
O rio é a fração ideal de teus sonhos; o brinquedo que salvou a humanidade salva do incêndio, que a espada de fogo ateou no paraíso perdido entre o Tigre e o Eufrates. Xará, o rio é tua carteira de identidade, teu certificado de sanidade, teu conprovante de civilidade, teu erregê; registro de gente. Um rio é feito para ser amado, para correr e saltitar para beijar as margens com volúpia. Um rio é feito pra ser prestigiado. namorado, para ser mostrado aos turistas e aos de casa com orgulho, assim:
- Olhe, veja como cuidamos deste tesouro, deste símbolo, destas raízes, desta cortina de névoa que à noite se levanta, deste véu de noiva que escorre de colina, desta fnt de luz e graça, desta benção.
Veja como somos amigos do rio, como abrimos uma avenida na cidade para recebê- lo com alegria. E veja como o rio percorre, tranquilo e terno, as doces horas das núpcias com a cidade.
Há grandes rios.
Há rios tão grandes que as pessoas devaneiam o outro lado do horizonte líquido.
Nesses rios grandes as crianças nascem botos e as mulheres engravidam em canoas de remos.
Esses rios disputam com o oceano; são rstos do dilúvio.
Navegando nesses rios, o rei da terra não passa de traíra.
Mas os rios modestos, mesmo os riozinhos, também são importantes, e também nesses não se deve cuspir xará.
Um ribeiro, um regato, um riacho, um ribeirão, um coórrego, todos todos eles fazem o mar, onde ninguém distingue o grande do pequeno.
E essa igualdadeé, talvez, a maior lição que os rios dão.
Não foi à toa, xará e sim por sabedoria das coisas, que a Independência foi proclamada às margens de um rio (tão pequeno e raso que quase morre, por cuspirem nele).

domingo, 19 de junho de 2011

Violência

A questão da violência e as violações dos direitos humanos no Brasil e no mundo, especialmente as que atingem a vida e a integridade fisíca e moral dos indivíduos, além de serem amplamente divulgados na sociedade em geral constituem- se um tema que requer grande preocupação da população das pequenas e grandes cidades. Sendo assim se faz necessário promover discussões coletivas que favoreçam reflexões que potencializem mudanças de comportamento que contribuem para que a sociedade se torne mais respeitosa e digna de se viver. Discutir e promover reflexões sobre a violência e como a mesma é evidenciada na família, na escola e no espaço urbano bem como as consequências inerentes na formação dos indivíduos que convivem com este tipo de comportamento que causa dano a si e a outra pessoa.


Violência familiar e doméstica

As marcas não são apenas sociais; é um problema de saúde pública
Mais comum do que as estatísticas apresentam, a violência doméstica e familiar é um fato explícito ou, muitas vezes, velado, encoberto praticado dentro de casa, entre parentes (homem, mulher, entre filhos, dos filhos para com os pais e vice -versa, dentre outros), incluindo a violência e o abuso sexual contra criança, os maus- tratos contra idosos e contra a mulher, e violência contra o parceiro. Este problema se torna cada vez mais evidente, porque as marcas não são apenas sociais , mas geram um problema de saúde pública e cuidados que cada vez mais são percebidos e necessários às vítimas desses tipos de violência. As pesquisas divulgadas mostram que os meninos são vítimas mais frequentes de violência física, porém, no que se referem à violência sexual, as vítimas mais frequentes são as meninas (3 a 4 meninas para o menino). Em muitos casos, a violência sexual e a violência física costumam aparecer juntas e nos três casos é um risco para o processo de desenvolvimento saudável da pessoa. É importante destacar a violência psicológica que também é sofrida. A abertura para esse assunto não é muito fácil, pois, muitas vezes, a violência é silenciosa, envolve segredos familiares e aproxima- se dos agressores que, muitas vezes, estão mais próximos do que a família gostaria de encarar.
É interessante entender o que é cada um dos tipos de violência e saber como lidar com ela .

1- Violência física - ação única ou repetida, intencional, cometida por um adulto ou pessoa mais velha que a criança ou adolescente, que provoque dano físico, de grau variado de lesão que leve até à morte;


2- Violência psicológica - envolve um padrão de comportamento destrutivo do adulto, que interfere negativamente na competência social da criança, por meio de práticas de rejeição, isolamento, ameaça, descaso, corrupção, expectativas e exigências irreais, violências que não deixam marcas físicas, mas afetam diretamente o comportamento e o lado emocional dos violentados;


3- Violência sexual - ato ou jogo sexual, com a intenção de estimular sexualmente ou de usar a criança ou adolescente para obter satisfação sexual por parte do adulto ou de pessoa em estágio mais avançado de desenvolvimento, Existe também a chamada negligência que pode ser caracterizada com o abandono parcial ou total dos responsáveis e/ou a omissão quanto a oferecer as necessidades básicas e da supervisão essencial à segurança e ao desenvolvimento da criança, quando não associadas a privações socioeconômicas.


4- Violência na escola - Os meios de comunicação audiovisual, não raras vezes retratam acontecimentos violentos protagonizados pelos alunos nas escolas. De fato, ''inventaram- se aos papéis; os métodos violentos de alguns professores eram tradicionalmente mais frequentes no mundo escolar: castigo físico, humilhações verbais...'' (Fermoso: 1998:85)

domingo, 5 de junho de 2011

Regras básicas da cidadania

1- Ser solidário - Solidariedade é um laço que nos vincula a outros individuos. Hoje é uma palavra de ordem para a harmonia social. Prestar o bem aos semelhantes, ajuda- ljos, mostrar compreensão, honestidade e preocupação com todas as pessoas é uma das maiores virtudes, que se pode ter, uma ferramenta de mais sólidas para construímos uma sciedade mais justa.

2- Ter respeito - Seja no trânsito, na escola, no trabalho, na rua ou dentro do ônibus, respeitar as outras pessoas é princípio básico para também ser respeitado não esqueça: a liberdade de uma pessoa termina onde começa a liberdade da outra.

3- Ser sincero - Quando buscamos a confiança de outras pessoas, devemos ser sinceros, com tudo o que fazemos em nossas palavras, em nossas ações e em nossos pensamentos. Não deixe espaço para a hipocrisia, para a mentira, para a falsidade e para a traição. Sendo sinceros, ganhamos lealdade, confiança e, mas facilmente, amizade de outras pessoas.

4- Dizer sempre a verdade - Dizendo a verdade se ganha confiança, se ganha a amizade. A harmonia eo progresso social dependem e muito, dessas qualidades.

5- Cooperar - Participar é sempre fundamental. A cooperação mútua entre as pessoas de bns valores constrói caminhos de esperança para toda a sociedade.

6- Não agredir seu semelhante - Seja por palavras ou fisicamente, violência sempre dizer não a qualquer tipo de violência e agressão.

7- Ter bondade, educação e responsabilidade - Ser educado e procurar fazer o bem são duas das virtudes de maior prestígio dentro da sociedade. Os bons exemplos são sempre seguidos, por isso, quem bondade dá com bondade será retribuído. Devemos ser também responsável, assumindo sempre tudo aquilo que fazemos. Ter liberado é saber arcar com todas as nossas obrigações, com nossas responsabilidades.

8- Perdoar - Ao manter ressentimento de alguém, nunca se tem o repouso devido para o corpo e para a alma. O rancor não leva a lugar nenhum, apenas serve para criar mais problemas.

9- Dialogar - Muitos problemas, brigas, discussões e incompreensões poderiam ser facilmente resolvidos se existisse diálogo entre as pessoas envolvidas. Procure sempre conversar, trocar idéias, experiências, buscar explicações e, antes de tudo aprenda a conhecer as outras pessoas.

10- Agir conforme a consciência e os valores éticos - Não estamos sozinhos no mundo, e tudo aquilo que não queremos para nós também não devemos fazer às outras pessoas. Aprender é essencial para melhor saborearmos nossa vida.

terça-feira, 3 de maio de 2011

Abuso sexual infantil

O abuso sexual às crianças pode ocorrer na família, através do pai, padrasto, do irmão ou outro parente qualquer. Outras vezes ocorre fora de casa, como por exemplo, na casa de um amigo da família, na casa da pessoa que toma conta da criança, na casa do vizinho, de um professor ou mesmo por um desconhecido. Às vezes ocorrem outros tipos de abuso sexual que chamam menos atenção, como por exemplo, mostrar os genitais de um adulto a uma criança, incitar a criança a ver revistas ou filmes pornográficos, ou utilizar a criança para elaborar material pornográfico ou obsceno.
Mudanças bruscas no comportamento, apetite ou no sono pode ser um indício de que alguma coisa está acontecendo, principalmente se a criança se mostrar curiosamente isolada, muito perturbada quando deixada só ou quando o abusador estiver perto.


Comportamento das crianças abusadas sexualmente pode incluir:

1- Interese excessivo ou evitação de natureza sexual;
2- Problemas com sono ou pesadelos;
3- Depressão ou isolamento de seus amigos e da família;
4- Achar que têm o corpo sujo ou contaminado;
5- Ter medo de que haja algo de mal com seus genitais;

O tratamento adequado

O tratamento adequado pode reduzir o risco da criança pode desenvolver sérios problemas no futuro, mas a prevenção ainda continua sendo a melhor atitude. Algumas medidas preventivas que os pais podem tomar, fazendo com que essas regras de conduta soem tão natural quanto as orientações para atrevessar a rua, afastar- se de animais ferzes, evitar acidentes, etc. Se considerar que a criança ainda não tem idade para compreender com adequação a questão sexual, simplismente explique que algumas pessoas podem tentar tocar as partes íntimas (apelidadas carinhosamente de acordo com cada família), de forma que sintam incomodadas.

1- Dizer às crianças ''se alguém tentar tocar- lhes o corpo e fazer coisas que façam sentir desconfortável, afaste- se da pessoa e conte em seguida o que aconteceu.''

2- Ensinar às crianças que o respeito aos maiores não quer dizer que têm que obedecer cegamente aos adultos e às figuras de autoridade. Por exemplo, dizer que não têm que fazer tudo o que os professores, médicos ou outros cuidadores mandarem fazer, enfatizando a rejeição daquilo que não façam sentir- se bem.

3- Ensinar a criança a não aceitar dinheiro ou favores de estranhos.

sábado, 30 de abril de 2011

Preconceito

Por que existe preconceito ?

Não devia existir preconceito; algumas pessoas hoje em dia quer ser mais que as outras, cometendo erros que acham que está certo, que acha que por aquela pessoa ser de uma cor ou raça diferente ou até mesmo ter uma doença, acha que deves julga- la
Essas pessoas julgadas são como nós; temos uma vida, queremos viver esta vida.
As pessoas que julgam, não tem certeza daquilo que diz, julga para ver aquela pessoa no chão, sendo humilhada por todos; isso pode ocorrer em todos os lugares principalmente em escolas e trabalho.



O que é preconceito pra você ?

sexta-feira, 29 de abril de 2011

A religiosidade do povo brasileiro

Da mesma forma que na cultura, o nosso país possui uma forte diversidade de crenças religiosas, que vieram para nossa terra com a colonização européia de povos imigrantesque aqui se estabeleceram. Dentre as religiões e certas destacam- se as de origem européia, africanas e índigenas. Os europeus trouxeram para nossas terras a religião cristã inicialmente, sob a fé católica, posteriormente, surgem as outras expressões cristãs fruto do protistanismo. Como os negros africanos vieram exprenos e cultos que surgiram A.C, tais expressos de crença não eram permitidos uma vez que a relação oficial do Brasil Colôniae Império era o catolicismo. Expressões cultos africanos com sua crença em várias entidades de urnas foram adaptadas ao catolicismo, dão existir por parte de alguma confusão entre os santos católicos e entidades do do candomblé e outras doutrinas.
Quando os portugueses chegaram do Brasil; encontraram os índios, que viviam aspectos culturais semelhantes aos homens da prê- história, isso se expressava em suas vestes de penas e couro de animais, suas armas de pedra e madeira, sua alimentação basicamente fruto da caça e frutos, da mesma forma as crenças religiosas, para eles DEUS se manifestava, nos fenômenos da natureza e assim adoravam Deuses com Tupã deus do trovão. Quanto a organização política, era formada por comunidades que tinham um chefe político, o cacique, havendo também uma espécie de líder religioso, que chamavam de Ipajé, ele era o responsável pelas celebrações.